Refletir criticamente sobre as refrações da questão social no passado extrapolando no conterto da atualidade

INTRODUÇÃO

A Questão Social tomou notoriedade a partir do século XIX devido a grandes mudanças de ordem econômica, social e política; com a conscientização da classe trabalhadora de sua condição de exploração. O processo de urbanização, somado ao da industrialização, deu origem ao empobrecimento do proletariado, mas ao mesmo tempo, consciencializou essa classe da sua condição de exploração e levou à contestação da mesma. Por isso, a Questão Social atingiu contornos problemáticos, em especial para a sociedade burguesa, que para enfrentá-la recorreu à implementação de políticas sociais.
O “Social” existe desde o século XVI, através de intervenções públicas que iam da assistência aos indigentes, passando pela regulação estatal da organização do trabalho. Porém a assistência pública se resumia basicamente a situações de indigência, onde estruturas da assistência confessional não haviam sido rompidas. A produção industrial impôs uma nova fisionomia ao contexto social, e surge um novo tipo de regulação que se rege pelo estatuto do direito do cidadão e do dever do Estado, e este era sempre moldado às exigências do capitalismo. As manifestações de revoltas dos trabalhadores eram impulsionadas pelo incremento da violência e da exploração que os capitalistas cometiam contra eles, e que transformava a existência da classe trabalhadora em uma luta desigual pela sobrevivência.
O presente trabalho objetiva avaliar as questões que norteiam o surgimento do Serviço Social. Como se deu o processo de construção da Questão Social, especificamente no Brasil, e como esse conceito evoluiu ao longo dos anos, passando por modificações condizentes com cada momento histórico. A partir da visão de vários autores procuro elucidar as questões mais importantes a respeito da evolução dos conceitos do “Social”.

DESENVOLVIMENTO

O capitalismo monopolista teve muita influência no surgimento da profissão de assistente social, na medida em que a diferenciação e os antagonismos