Refino de Petroleo GLP gasolina e Diesel
Processos Químicos Indústrias
Módulo II
“REFINO DO PETRÓLEO- GLP, GASOLINA E ÓLEO DIESEL”
Docente:
Romilda Fernandez Felisbino
Discentes:
Carlos Eduardo Alves
Juliana de Almeida
Verena Mandorino Kaminagakura
Diadema, 02 de julho de 2015.
1. INTRODUÇÃO
A fim de atender as necessidades do mercado de combustíveis líquidos tanto para as atividades industriais, quanto para os transportes os processos de refino do petróleo constituem inovações radicais e pioneiras, e representam, até hoje, a trajetória tecnológica dominante para esses fins. A indústria de refino vem se aperfeiçoando desde as primeiras décadas do século XX, sendo essa época a mais importante para o desenvolvimento de uma sólida curva de aprendizado tecnológico (TAVARES, 2005).
No setor de transportes, os derivados de petróleo ainda são hegemônicos e beneficiam-se de uma infraestrutura consolidada para transporte e comercialização de combustíveis líquidos e do próprio porte do mercado mundial, associado a um parque de equipamentos (veículos automotivos, especialmente) de enormes proporções. Estes fatores se traduzem em trancamentos tecnológicos, economias de escala e de escopo.
Ultimamente a demanda de destilados médios foi impulsionada pela expansão da aviação, do transporte rodoviário e pelo crescimento do uso de óleo diesel em veículos comerciais, principalmente na Ásia. (BRITISH PETROLEUM, 2004)
O Brasil, país de dimensões continentais com sua população concentrada em centros urbanos, onde o transporte rodoviário predomina. O consumo brasileiro desde 1990 cresceu, em média, 5,5% a.a. de gasolina e 4,1 % a.a. de óleo diesel, apenas o óleo combustível destinado à indústria, praticamente estagnou (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2002). A produção brasileira não contempla à demanda total por derivados de petróleo, especialmente de diesel, GLP e nafta petroquímica, assim a produção é complementada com a importação. Dessa forma, o óleo diesel destaca-se no crescimento das