referencias biograficas
(Norma Portuguesa)
Lucília Paiva
Farmacêutica.
Assessora de Biblioteca e Documentação,
Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.
(Artigo publicado no nº 2, Junho de 1996, da Revista de Farmácia Clínica)
RESUMO
Após algumas considerações sobre a importância da normalização na apresentacão da informação, preconiza-se e justifica-se a opção de seguir a norma portuguesa NP 405-1 para fazer as referências bibliográficas e as citações.
Apresentam-se os princípios gerais considerados fundamentais no que respeita a autores, títulos, dados de publicação, uso de abreviaturas e uso de maiúsculas.
Com base nestes princípios e para melhor compreensão, dão-se exemplos de referências bibliográficas de vários tipos de documentos, procurando cobrir-se casos diversificados.
A forma de apresentação das listas de referências bibliográficas ou de bibliografias e de fazer citações é finalmente referida e exemplificada.
I - INTRODUÇÃO
No momento actual em que as exigências da informação implicam uma necessidade crescente do uso de novas tecnologias no seu processamento, cada vez mais se justifica o recurso à normalização na apresentação de documentos escritos.
A informação para ser transferida tem prioritariamente que ser compreendida e compatível, o que se consegue com a aplicação sistemática de normas apropriadas.
Muitas áreas poderiam ser abordadas como a apresentação de monografias, de publicações em série, de artigos de publicações em série, de teses, de comunicações a congressos, etc. No entanto, o nosso objectivo é apresentar os princípios fundamentais para elaborar as referências bibliográficas, bibliografias e citações.
Como é do conhecimento da maioria da comunidade científica, existem nesta área normas internacionais, nacionais e ainda as que poderíamos designar por "caseiras".
As normas internacionais são elaboradas pela ISO (International Standardization