Referencial teórico gravidez na adolescência
A gravidez na adolescência está se tornando cada vez mais comum, pois os jovens estão ingressando cada vez mais cedo, a sua vida sexual. Os maiores problemas que a gravidez na adolescência acarreta são problemas emocionais, sociais e principalmente familiares. Segundo (Percília, Eliene;2012) o maior problema familiar é a falta de diálogo.
A gestação na adolescência traz uma série de consequências familiares, biológicas, econômicas, sociais e educacionais que atingem os adolescentes e a sociedade. Aliando-se aos fatores causadores da gravidez, profissionais das áreas de saúde argumentam, tentando justificar a importância dessa questão, pleiteiam a adoção de práticas e políticas para o efetivo controle do problema.
Contudo é seguro na lei que por alguma ventura adolescentes tenham direito do nascimento e desenvolvimento da gestante.
No ECA, em relação à saúde, no Título II que trata dos Direitos Fundamentais, o Capítulo I, referente ao Direito à Vida e à Saúde, no art. 7º, refere que: “a criança e o adolescente têm direito à proteção, à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência” (BRASIL, 1996).
No que tange à área da saúde, surge em 21 de dezembro de 1989 o PROSAD Programa de Saúde do Adolescente, regulamentado através da Portaria nº. 980/GM do Ministério da Saúde. O PROSAD se fundamente em uma política de promoção de saúde, identificação de grupos de risco, detecção gravidez precoce com tratamento. Suas ações são baseadas nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantidas pela Constituição Brasileira de 1988 (LIMA, 2007)
Os serviços de atenção integral ao adolescente devem ser disponíveis, acessíveis, acolhedores e competentes, aspectos fundamentais para que o adolescente tenha o seu primeiro contato de uma forma tranquila e confiante. Também é muito importante que o adolescente queira e aceite