referencial teorico
Contar histórias para crianças na Educação Infantil é algo muito importante, pois as narrativas desenvolvem nas crianças a criatividade e a imaginação como também conceitos e valores essenciais para as suas vidas. Para Coelho (2001), a “história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa [...]a história é importante alimento da educação.”
As autoras afirmam ainda que,
O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meios das experiências concretas das quais participamos, mas também através daquelas experiências das quais tomamos conhecimento através do que os outros contam. Todos temos necessidade de contar aquilo que vivenciamos, sentimos, pensamos e sonhamos. Dessa necessidade humana surgiu a literatura: do desejo de ouvir e contar para através dessa prática, compartilhar. (GRAIDY e KAERCHER, 2001, p.81).
Para colocar em prática essa técnica, deverá ter um adulto como mediador entre a criança e o livro. Ao contar uma história ele deverá assumir uma postura toda especial, com um tom de voz adequado, nem alto e nem a baixo, fazendo com que os personagens criem vidas, e assim atraindo as crianças para a leitura. Abramovich (1993, p. 18) afirma que:
Para contar histórias-seja qual for- é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes...Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção...Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras...Contar histórias é uma arte. De acordo com Sisto (1991) “contar histórias hoje significa salvar o mundo imaginário. Vivemos, em nosso tempo, o império das imagens, quase sempre gerais, reprodutoras e sem individualidade”.
Portanto o hábito de se contar histórias deve ocorrer ainda quando a criança é bem pequena, antes mesmo dela entrar na escola.