Referencial teorico dança
A dança é, basicamente, movimento, movimento e gestos. É entendida também como cópia ou interpretação de movimentos e ritmos inerentes ao ser humano, é tão antiga quanto o homem. Aos poucos começou a ser submetida a regras disciplinares e a assumir o aspecto de uma cerimônia formal, instalando dessa maneira a preocupação estética dos movimentos (História da Dança, 1999).
Muitos historiadores apontam a dança como a mais antiga das artes, é paradoxalmente, em sua forma culta a de mais recente aparição entre nós.
Por isto, segundo Paulina Ossona em 1998 diz: “É lindo dançar, sentir a maravilha de mover-se afirmativamente, para apenas louvar a vida e viver mais intensamente, para sentir o corpo dignificado por uma agilidade superior, sem benefícios materiais imediatos.”
Porém, para Isadora Duncan, a dança tinha por finalidade a expressão dos sentimentos mais nobres e mais profundos da alma humana, dizia ainda que a dança deveria implantar em nossas vidas uma harmonia que cintila e pulsa, que ver a dança apenas como uma diversão agradável e frívola era degradá-la.
Em 1965, VERDERI relatou sobre a dança no contexto educacional que tem como proposta ampliar o campo de conhecimento em busca de um novo ser humano, um ser pensante, com direito de opinar e modificar as situações mediante suas necessidades e vivencias socioculturais. Seguindo os mesmos conceitos com relação a dança no contexto escolar, Pereira e Hunger (2006), falam do benefício no desenvolvimento social, “devemos criar condições para que estabeleça relações com as pessoas e com o mundo; no desenvolvimento biológico, o conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades; no desenvolvimento intelectual, contribuir para a evolução do cognitivo e no
filosófico, contribuir para o autocontrole, para o questionamento e a compreensão do mundo”.
Dessa maneira, a dança na educação deve ter uma abordagem como área de conhecimento autônoma que precisa ser respeitada e conhecida como