Reestruturação produtiva e hipertrofiação da Assistência SocialL: a ofensiva do capital no Brasil.
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Artigo: Reestruturação Produtiva e Hipertrofiação da Assistência Social: A Ofensiva do Capital no Brasil – Sheyla Suely de Souza Silva, Jordeana Davi, Moema Amélia Serpa Lopes de Souza e Maria Aparecida Nunes dos Santos. (Temporalis, Brasilia, ano , n. 20, p. 167-196, jul./dez. 2010). Os autores fazem um apanhado geral de como as mudanças na politica de Assistência Social influem as demais políticas de Seguridade e Saúde. De certo modo, essas mudanças favorecem o fortalecimento da proteção social brasileira, mas também mascaram a real intenção dessa sociabilidade capitalista de minimizar a interferência do Estado como mediador das relações dos atores envolvidos na reprodução do capital. Assim sendo é necessária uma análise crítica do contexto ao qual estamos inseridos, de modo a reparar a focalização e a seleção ao qual a inserção da população está subordinada ao requerer esses benefícios e, tendo em vista a atual fase da restauração capitalista, a precarização do trabalho e retração das propostas universalistas da proteção social. Na sociedade primitiva os homens produzem e sobrevivem daquilo que produzem, ao contrário da sociedade capitalista que é determinada pela relação do homem com o trabalho, e o processo de exploração desse trabalho. Os donos dos meios de produção se apropriam do poder de troca, a eles absorvidos, e tratam o trabalho como uma mercadoria, onde a única forma de o trabalhador inserir-se nesse processo de trabalho é vendendo a sua mão de obra. O trabalho assalariado é parte integrante e consolida a sociabilidade capitalista e sua modalidade especifica de trabalho: o trabalho abstrato. O trabalho é tratado como coisa vendável. Tanto menor o tempo de trabalho socialmente necessário para reproduzir a força de trabalho, menor seu valor, e assim o tempo que sobra o trabalhador utiliza para produzir mais mercadoria, ao qual ele não é pago para produzir, aumentando a esfera dos lucros do capital. Entra a discussão do cotidiano ao qual esse