Reembasamento Protese Total
Reembasamento é conhecido como um procedimento clínico laboratorial que restabelece o contato da sela, já existente, com a fibromucosa. Assim, o reebasamento restaura as propriedades biomecânicas, a oclusão e o conforto.
As técnicas de reembasamento assemelham-se àqueles empregados para a moldagem funcional, contudo seus objetivos são caracterizados e sua técnica possui detalhes próprios que garantem seu sucesso.
O reembasamento possui como vantagem o aproveitamento da prótese já existente, cuja armação esteja em boas condições. Os dentes artificiais e a sela não essencialmente precisam estar adequados, pois variações da técnica de reembasamento admitem substituir os dentes e a sela.
As modificações teciduais ocorrem através de três etapas após a avulsão dental:
Fase de cicatrização do tecido: Ocorre nas primeiras semanas após a perda do dente;
Fase de neoformação: o coágulo sanguíneo é substituído por fibroblastos e osteoblastos, dando inicio à neoformação da matriz óssea orgânica, que será progressivamente mineralizada;
Fase de reestruturação trabecular: Possui inicio durante a fase de neoformação e continua por alguns anos;
Os reembasamentos em próteses parciais removíveis são classificados quanto a três tipos:
a) Quanto ao tipo de procedimento:
Mediato (Procedimento clínico e laboratorial, utilizando materiais de moldagem com características fisicoquímicas que lhes garantem estabilidade dimensional, reprodução de detalhes e escoamento adequados. No laboratório, o reembasamento é alcançado com resinas de alta qualidade de polimerização, baixa porosidade e grande estabilidade).
Imediato (Procedimento exclusivamente clínico, e seus materiais empregados, não só tem características adequadas para atuar como material de moldagem, mas também são muito instáveis, altamente porosos e com alta concentração de monômero residual).
b) Quanto ao tipo de suporte:
Dentossuportados