Reeducação Funcional

TREINO DE MARCHA COM E SEM DISPOSITIVOS AUXILIARES. INDICAÇÕES E FORMAS DE USO DE CADA DISPOSITIVO

Dispositivos auxiliares
São prescritos para compensar problemas clínicos como dor, fadiga, déficit de equilíbrio, instabilidade articular, fraqueza muscular e sobrecarga estrutural.

Bengalas
Propriedades: Aumenta a base de apoio; Diminui em até 20% da carga em MMII. Ajuda na aceleração e desaceleração da marcha.
Variações:
Empunhadura em C ³ ou Funcional (reta);
Base: única ou com 4 apoios.
Funções: Melhorar o equilíbrio, diminuir a dor, aliviar descarga de peso, compensar dor, compensar déficit de força, ajuda a identificar o espaço percorrido.
Adequações: Altura do trocânter maior do fêmur ao solo; Utilizada na mão contralateral ao membro lesado.

Muletas
Propriedades e funções: Trazem maior estabilidade que bengalas. Maior sustentação de peso e propulsão.
Variações:
Axilares - suporte de 80% do peso nas axilas;
Canadense - suporte de peso 50% no antebraço e braço; para compensar fraqueza dos extensores de braço e cotovelo.
Adequações:
Devem ser usadas aos pares para se evitar desequilíbrio ao ortostatísmo e à marcha.
Empunhadura: na altura do trocânter maior do fêmur; o comprimento deve ir a um ponto 15 a 20 cm ântero-lateral ao pé;
A almofada da muleta axilar deve ficar 2 dedos do paciente abaixo do cavo axilar.

Andadores
Propriedades: Fornecem uma base mais larga e mais estável para pacientes que necessitam máximo auxílio em equilíbrio.
Variações:
Quadrados;
Triangulares: com rodas nas pernas da frente;
Dobráveis ou articulados: permite a marcha com alternância dos MMII e MMSS.
Adequações:
Empunhadura: na altura do trocânter maior do fêmur; posicioná-lo 20 cm à frente do corpo.

Padrões de deambulação com os dispositivos auxiliares
Com a bengala:
Na mão contralateral ao MI lesado: levo a bengala; depois o membro inferior afetado e termino com o membro inferior são (marcha de 3 pontos).
Na mão homolateral ao MI lesado: