Redução de jornada gera emprego
Centro Universitário do Distrito Federal - UDF
Pró-Reitoria dos Cursos de Pós-Graduação
Especialização em Gestão de Pessoas
Ellen Magalhães
REDUÇÃO DE JORNADA GERA EMPREGO?
Professor: ...
Brasília
2011
1 INTRODUÇÃO
Em Redução de jornada gera emprego, Pastore (2009) remete-se à questão da forma como esta fato é exercido pela iniciativa privada, uma vez considerando a tendência natural do Mercado com jornadas mais curtas. O desafio é proporcionar essa redução e, ao mesmo tempo, ampliar as receitas de empregados, das empresas e da sociedade. Inclusive, fornecendo garantias em legislação para tanto e analisando um fator que já é realidade em outros contextos culturais.
Neste viés, cabe considerar que o discutido no Brasil implica uma redução de 44 para 40 horas e estabelecer legalmente que as horas extras correspondam a 75% da hora normal. Com isso, o custo da hora trabalhada aumenta e faz-se necessário analisar o impacto disso para as organizações e para as pessoas que as integram: seja no que se refere a finanças; seja no que se refere à produtividade; seja no que se refere à competitividade; seja no que se refere à participação das pessoas na renda gerada; seja no tangente ao aumento do consumo e consequente elevação de demanda e do estímulo à produção; seja neste aumento de consumo e produção gerando mais empregos. Como já é realidade em outros países.
Estas análises podem ser feitas por meio da compreensão de questões de ordem metodológica, quais sejam: jornada legal versus jornada negociada; real noção do impacto dos ajustes na jornada de trabalho; o que são jornadas e o que são diferenças setoriais; qual a influência do tempo parcial; realização de pesquisas de campo e de uma fiel análise dos resultados; e compreensão da diferença entre jornada semanal e jornada anual.
Para além da compreensão metodológica, entender os impactos da redução de jornada, que implica