Redução de custos
Nos tempos atuais a pressão sobre os gestores é enorme. Desesperados com a rentabilidade, os gestores cortam custos muitas vezes indiscriminadamente, pondo em causa o sucesso futuro da organização.
A competição global, a redução drástica dos ciclos de mudança dos produtos e dos processos organizacionais, a sofisticação da oferta e os níveis de exigência cada vez mais elevados por parte dos consumidores, os novos modelos de negócio e as alterações provocadas por novas plataformas tecnológicas de informação e comunicação, criam pressões tremendas aos gestores.
A situação de crise generalizada do enquadramento externo, sem perspectivas de quando e como finalizará, agrava a situação e tem posto os cabelos em pé a quem tem que gerir uma empresa de forma lucrativa e sustentada.
DESENVOLVIMENTO
1. ESTRATÉGIA E COMPETITIVIDADE
A pressão sobre a rentabilidade é enorme. Como o nível de influência sobre os preços é reduzida e o lucro é uma questão de sobrevivência, os gestores viram-se para os custos.
Ao verem os mapas financeiros no vermelho, entram em paranóia e cortam custos indiscriminadamente. Quem não conhece a situação: começa-se pelo luxo das viagens ao estrangeiro, depois corta-se na formação, poupa-se nos investimentos em novos projetos e na introdução de novas tecnologias, depois passa-se aos recursos humanos e chega-se ao ponto de ser “necessário a assinatura de dois chefes” para se fazerem fotocópias, etc.
Estas medidas, tomadas de uma forma indiscriminada, podem ter algum efeito, mas só aparente e, na melhor das hipóteses, no curto prazo. Dão à impressão que se pode sair do sufoco, mas podem ser desastrosas a médio ou longo prazo.
Um gestor que reduz despesas não significa que tenha sido eficaz. Gasta menos, mas não sabe se perdeu oportunidades, se deixou de alavancar negócios para a organização e, sobretudo, se não reduziu recursos ou competências relevantes para o sucesso da organização no futuro. Pior ainda, é o caso