Redução da maioridade penal
Várzea Grande, 28/08/2006. A economia de Mato Grosso trilhou com brilhantismo digno de premiação nos melhores concursos mundiais de empreendedorismo o caminho da economia agrícola-primária para o dinamismo de uma economia agro-exportadora, tendo como motor do seu crescimento econômico a produção de commodities agrícolas, fibras, proteínas animais e madeira. O Estado saiu da desconfortável situação de estado-promessa, e fronteira agrícola para a de um dos maiores produtores mundiais de alimentos e fibras, fazendo sua inserção de forma competitiva na economia mundial, ao se transformar numa grande plataforma exportadora global. Mato Grosso deu o grande salto quantitativo na produção agropecuária. No início da década de 1970, nosso Estado tinha uma população de 600 mil habitantes. Em 2006 a população já é de 2,8 milhões de habitantes. Estudos da Secretaria de Planejamento do Estado indicam que em 2025 o Estado será habitado por quase 4 mihões de pessoas. Em 1975 nossa produção agropecuária era próxima de 900 mil toneladas de grãos. Atualmente já ultrapassamos os 23 milhões de toneladas de grãos, somos os maiores produtores brasileiros de soja e algodão e contamos com o maior rebanho bovino do país. Nas duas últimas décadas a economia mato-grossense cresceu à média anual de 6,74%, enquanto a brasileira cresceu à média anual de pífios 2,2%. O grande desafio econômico e social de Mato Grosso para as próximas décadas é dar o salto qualitativo para promover a transição da economia agro-exportadora quase monoprodutiva para a de uma economia industrializada onde os setores de tecnologia, de serviços e industrial sejam tão fortes quanto o setor agropecuário. Para essa transposição econômica, investimentos em educação e o estabelecimento de um parque industrial robusto e moderno são fundamentais. O salto qualitatitivo que vai garantir a sustentabilidade do desenvolvimento econômico de Mato Grosso passa, necessariamente, pela industrialização