Redução da dor em mulheres
Participaram deste estudo 15 mulheres com idade entre 50 e 70 anos com diagnóstico densitométrico de osteoporose na coluna lombar (L2-L4). Todas as voluntárias realizaram o exame de densitometria óssea. Os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde foram utilizados para o diagnóstico da osteoporose. Assim, foram consideradas para este estudo as voluntárias cuja densidade mineral óssea em L2-L4 era superior a 2,5 desvios-padrão abaixo da média para adultos jovens. Os critérios para a inclusão na pesquisa foram: osteoporose em L2-L4, confirmada pelo exame de densitometria óssea; ausência de doenças cardiovasculares, neurológicas, ortopédicas ou déficit cognitivos que as tornassem incapazes de realizar o programa de atividade física; índice de massa corporal normal, ou seja, entre 20 e 25 kg/m2; declaração espontânea de uso de analgésico por no mínimo três vezes por semana, para alívio da dorsalgia no mês anterior à avaliação inicial deste estudo. E outro critério de exclusão foi a não participação em pelo menos 80% do programa de atividade física proposto.
Após a avaliação inicial, as participantes foram submetidas a um programa de atividade física com frequência de duas vezes por semana, em sessões de 1 hora de duração, foi desenvolvido durante 28 semanas consecutivas. A frequência cardíaca (FC) foi aferida antes de iniciar os exercícios e a cada 20 minutos de atividade; desse modo foi controlada a intensidade dos exercícios a que as mulheres estavam sendo submetidas: sempre que a FC ultrapassava 65 a 75% da frequência cardíaca máxima, de acordo com a idade, a paciente diminuía a intensidade da atividade física até sua estabilização.
O programa de atividade física foi constituído por sessões de uma hora: 10 minutos de exercícios de alongamento de membros superiores e inferiores, enfatizando-se o alongamento da musculatura do tronco; 30 minutos de caminhada