Redução da dor em mulheres com osteoporose submetidas a um programa de atividade física
Esse estudo teve por objetivo avaliar o quanto a atividade física é importante para redução de analgésicos em mulheres com osteoporose.
O estudo foi feito em mulheres com media de idade entre 50 e 70 anos com diagnostico densitométrico de osteoporose na coluna lombar L2-L4, todas voluntarias tinham sua densidade óssea em L2-L4 superior a 2,5, desvio padrão abaixo da media para adultos jovens.
A osteoporose é caracterizada por tecido ósseo de baixa densidade com deterioração de sua microarquitetura, tornando-se mais frágil para micro e macrofraturas, assim desencadeando o restante do quadro clinico que inclui fraturas, dor e modificações posturais.
A dor não começa pela osteoporose, mas sim pelas microfraturas vertebrais por compreensão, colapso ou encurtamento do corpo vertebral acarretando em limitações dos movimentos da coluna, espamos na musculatura paravertebral e dor crônica secundariam à deformidade mecânica
A atividade física tem sido sugerida como um suplemento para a prevenção e tratamento da osteoporose. Há evidencia de aumento da resistência óssea em resposta a aplicação de cargas mecânicas e, por outro lado, de diminuição da densidade mineral óssea, quando da ausência de atividades físicas.
Após 28 semanas consecutivas de atividade física com sessões de 1 hora com exercícios de alongamento da musculatura do tronco, caminha associada a exercícios ativos livres dos membros superiores e inferiores, atividades lúdicas geralmente com bolas e 5 minutos de relaxamento, se teve uma grande melhora da dor. Os profissionais também auxiliavam as pacientes dando orientações posturais, exercícios para realizarem em domicilio e orientações para prevenções de quedas
Com isso após 4 meses do programa de atividades física foi possível observar um resultado positivo na diminuição da dor na coluna e conseqüentemente uma diminuição de analgésicos