redes
Com a vinda dos portugueses, as mulheres dos colonos adaptaram a técnica indígena às suas varandas, passando a fazer as redes em algodão (tecido mais compacto), enfeitadas com franjas.
Hoje em dia, as redes são fabricadas de diversas formas e materiais, desde as mais tradicionais de fio, tecidas em "batelão" (tear) mecânico ou elétrico, até as feitas a partir de tecido ou de materiais sintéticos como nylon e outros materiais. Na região nordeste do Brasil, a rede ainda é muito utilizada para dormir em substituição à cama, sendo também tradicionalmente utilizada para descanso em casas de praia (casas de veraneio).
A rede é fabricada oficialmente nas cidades de São Bento, na Paraíba, Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, e em Fortaleza, no Ceará. No interior do Ceará, o município de Jaguaruana é conhecido como "a terra da rede". Também é conhecido como "terra da rede" ou "capital da rede" o distrito de Caraibeiras, denominado por muitos de Vila Rica, localizado no município de Tacaratu, no interior de Pernambuco, local muito conhecido também pela confecção artesanal de mantas, tapetes, jogos de tapetes para banheiro, jogos americanos, xales para sofá etc.
Após passar muito tempo sem grandes inovações, hoje existem empresas dedicadas a desenvolver acessórios para a rede. Além de prolongadores de rede, populares há algum tempo, hoje existe um produto para encurtar a rede de dormir, chamado "anjo da