Redes
Prof. Marcos Barretto
1.Introdução
A comunicação entre máquinas é fundamental na integração de sistemas, como em:
Máquinas de comando numérico recebendo programas de sistemas CAD ou enviando o status da produção a sistemas supervisórios (SCADA –Supervisory Control and Data Acquisition, MES-Manufacturing Execution
Systems)
Integração entre empresas, com o uso de sistemas de intercâmbio eletrônico de dado (EDI-Electronic Data
Interchange)
Toda a Internet e suas diversas aplicações de integração de empresas (e-procurement)
Aplicativos em arquitetura client-server, como os sistemas ERP-Enterprise Resource Planning
Novos automóveis, como o Citroen e seus 11 processadores embarcados (embedded systems)
E muitas outras.
As formas desta comunicação variam muito, desde o uso de interfaces seriais RS232, de rede Ethernet, wireless, etc.
Assim como no mundo dos humanos, a comunicação entre máquinas é governada por um protocolo. Um protocolo é uma coleção de acordos, que devem ser observados por todos os envolvidos na comunicação. Veja por exemplo o que acontece em uma sala de aula: quando um aluno deseja perguntar algo, levanta a mão, solicitando acesso ao meio físico, o ar, e a “permissão para falar” (“token”). Ao terminar, o “token” retorna ao professor. De uma forma simples, um protocolo de comunicação envolve dois tipos de protocolos:
Protocolo físico, envolvendo a definicação do meio físico (ar, cabo em par trançado, fibra ótica), a sinalização
(pressão acústica, nível de tensão, intensidade luminosa), a codificação do sinal (banda base, tipo de modulação), conectores, etc. No caso dos humanos, definiu-se (pelo menos, por enquanto...) que o protocolo físico utilizaria o ar como meio físico, com a sinalização em banda base utilizando pressão acústica. Um dia, que sabe, estaremos usando ondas telepáticas...
Protocolo lógico, envolvendo a definição das mensagens que fluirão entre os participantes da comunicação.
Deve-se ter