Redes
O ping da morte é uma forma de ataque a um computador que consiste em enviar um ping malformado e malicioso. Consiste em solicitações ping com um tamanho de pacote muito elevado (geralmente, cerca de 65500 bytes) e numa frequencia também alta (milhares de vezes por segundo).
Em uma rede Ethernet, o tamanho máximo de um quadro (PDU da camada 2 do modelo OSI) é de 1500 bytes. Por isso, seriam necessários cerca de 44 quadros para transportar cada ping. Isso sobrecarrega o micro de destino (podendo até chegar a travá-lo, como no caso do Windows 95) e a rede, devido a grande taxa de transmissão. Apesar disso, os servidores atuais já contam com proteção contra o ping da morte, o que faz com que ele seja um hack inutilizável para a maioria dos casos.
IPv6 e IPv4
IPv6 é a versão mais atual do protocolo IP. Sua criação é fruto do esforço do IETF para criar a "nova geração do IP" (IPng: Internet Protocol next generation), cujas linhas mestras foram descritas por Scott Bradner e Allison Marken, em 1994, na RFC 1752.[1] Sua principal especificação encontra-se na RFC 2460.[2]
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x109) de endereços IP, contra cerca de 3,4x1038 endereços do novo protocolo. A previsão atual para a exaustão de todos os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de Julho de 2011,[3] o que significa que a implantação do IPv6 é inevitável num futuro bastante próximo.
O assunto é tão relevante que alguns governos têm apoiado essa implantação. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, em 2005, determinou que todas as suas agências federais deveriam provar ser capazes de operar com o protocolo IPv6 até junho de 2008. Em julho de 2008, foi liberada uma nova revisão[4] das recomendações