redes urbanas regionais
A Região Sudeste exibe uma rede urbana complexa.
Sob a polaridade direta de São Paulo, encontram três centros regionais, Santos, Campinas e Ribeirão Preto, e diversos centros sub-regionais.
Sob a polaridade direta do Rio de Janeiro encontram-se centros sub-regionais tais como Nova Friburgo, Campos e Volta Redonda.
Belo Horizonte, reforçando sua capacidade de polarização, disputa com São Paulo no Triangulo Mineiro e no sul de Minas Gerais.
As influências concorrentes do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte manifestam-se no Espírito Santo, onde Vitória desempenha a função de centro regional.
As redes urbanas são produtos da história.
As cidades , que configuram seus nódulos, surgem em momentos diferentes e modificam suas funções ao longo do tempo.
A configuração atual das redes regionais reflete, ao menos em parte, suas origens históricas.
No Nordeste, as metrópoles nacionais situam-se na fachada costeira, pois se desenvolveram como portos de ligação da economia agroexportadora com mercados internacionais.
Com a solitária exceção de Teresina, as demais capitais estaduais, que funcionam como centros regionais, também se situam na faixa costeira.
A sub-região do Agreste abriga centros sub-regionais, como Campina Grande, na Paraíba; Feira de Santana e Vitória da Conquista, na Bahia; e Caruaru, em Pernambuco.
No Sertão, as raras cidades médias funcionam como centros sub-regionais que polarizam vastas áreas poucos diferenciadas.
É o caso de Juazeiro do Norte e Crato, no Cariri cearense, assim como de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), situadas em margens opostas do rio São Francisco.
A rede urbana do Brasil central foi inteiramente remodelada no pós-guerra, com a construção das rodovias de integração nacional.
Goiânia e Brasília, as metrópoles nacionais, e os centros regionais de Campo Grande e Cuiabá situam-se sobre os grandes eixos rodoviários.
Os centros sub-regionais que exibem forte crescimento,