Redes sociais e informais
“objeto mental”, mas que, ao conhecer, não podemos desconectar nossas próprias categorias de conhecimento, nossas histórias, experiências e sensações.
Quando partimos das significações atribuídas ao mundo, precisamos de modelos que abarquem esta complexidade. Najmanovich (2003) considera que trezentos anos depois da síntese newtoniana e do fracasso na busca de partículas elementais, começamos a usar outras metáforas e a conceber modelos mais complexos e ricos. Todo o universo físico é hoje como uma imensa rede de interações onde nada pode definir-se de maneira absolutamente independente, é o que se chama do efeito mariposa (cuja versão popular diz que quando uma mariposa bate a sua asa no mar da China pode causar um maremoto em Nova York).
Passamos de uma concepção estática para uma concepção dinâmica que nos fala de uma rede ou padrão de interações. As redes não só existem como grupos de cognições individuais nas cabeças dos indivíduos, nas organizações, mas também como estruturas que oportunizam negociação, persuasão e reforço entre interações individuais
(Kildulf e Tsai, 2003).
O nível de complexidade das relações vem se ampliando e o trabalho nas organizações tornando-se cada vez mais dinâmico. Para Castells (2000), o próprio capitalismo passa por profundas reestruturações, caracterizando-se por flexibilidade de gerenciamento, descentralização das empresas e sua organização em redes tanto internamente quanto em suas relações com outras empresas. Nesse mundo de mudanças confusas e incontroladas, segundo o autor, as pessoas tendem a se reagrupar. A difusão 14 das tecnologias de informação