Redes pon e aon
O aumento crescente da oferta de serviços e aplicações, principalmente aqueles envolvendo transmissão de imagem (por exemplo, videoconferência, vídeo sob demanda e jogos online), estimula e justifica a implantação de redes ópticas de acesso.
Neste cenário, a utilização de fibras ópticas nas imediações do usuário já permite, a um custo competitivo, que se disponibilize a um número de clientes relativamente pequeno, uma capacidade de transmissão elevada (até 2,5 Gb/s por até algumas dezenas de quilômetros), tanto na descida quanto na subida dos dados.
As redes de fibras ópticas podem ser classificadas em duas categorias de acordo com a distribuição dos cabos ópticos, a arquitetura ponto-a-ponto e a ponto-multiponto. Na arquitetura ponto-a-ponto, o número de fibras vai ser igual ao número de usuários. Na arquitetura ponto-multiponto diversos usuários compartilham uma única fibra até um nó remoto (RN), a partir do qual cada cliente poderá dispor do seu próprio enlace óptico. O RN pode ser passivo ou ativo, dependendo se é eletricamente alimentado ou não. Se o nó remoto precisar de suprimento de energia, a arquitetura é chamada de Rede Óptica Ativa (AON). Caso contrário, a arquitetura recebe o nome de Rede Óptica Passiva (PON). Além disso, comparadas às redes de fibra óptica ativas, as redes ópticas passivas (Passive Optical Networks - PONs), apresentam facilidade de instalação e atualização, baixo custo de operação e manutenção, confiabilidade, imunidade eletromagnética e cabos mais leves e compactos.
A maioria das redes PON instaladas no mundo têm arquitetura do tipo ponto-multiponto com um ou mais níveis de derivação de potência, via divisores ópticos passivos, para distribuição do sinal. O acesso ao meio na transmissão ascendente é feito através de multiplexação no tempo (TDMA), para evitar colisões no acoplador. Das duas tecnologias PON em implantação (Gigabit PON, GPON, padronizada pelo ITU G.984 (ITU-T G.984.1), e Ethernet