Redes neurais
A partir do momento em que as máquinas começaram evoluir, um grande desejo do homem tem sido a criação de uma máquina que possa operar independentemente do controle humano. Uma máquina cuja independência seja desenvolvida de acordo com seu próprio aprendizado e que tenha a capacidade de iteragir com ambientes incertos (desconhecidos por ela), uma máquina que possa ser chamada de autônoma, inteligente ou cognitiva. O sucesso de uma máquina autônoma dependeria única e exclusivamente de sua capacidade de lidar com uma variedade de eventos inesperados no ambiente em que opera. Estas máquinas teriam maior capacidade de aprender tarefas de alto nível cognitivo que não são facilmente manipuladas por máquinas atuais, e continuariam a se adaptar e realizar tais tarefas gradativamente com maior eficiência, mesmo que em condições de ambiente imprevisíveis. Então, seriam muito úteis onde a iteração humana é perigosa, tediosa ou impossível; como em reatores nucleares, combate ao fogo, operações militares, exploração do espaço a distâncias em que um a nave espacial estaria fora do alcance do controle na terra porém eviando informações. Organismos humanos são uma fonte de motivação para o desenvolvimento destas máquinas, e proporcionam diversas dicas para o desenvolvimento de algoritmos de aprendizado e adaptação . Assim, espera-se que algumas das características de organismos biológicos de aprendizado e adaptação estejam presentes nas mesmas. Enquanto computadores funcionam de modo sequencial, proporcionando maior eficiência na resolução de tarefas nas quais devem ser sequidas etapas. O cérebro humano funciona de modo paralelo, e sendo extremamente conectado é mais eficiente na resolução de tarefas que exigem várias variáveis. O motivo pelo qual máquinas inspiradas na biologia são diferentes das máquinas atuais se encontra no fato de que as máquinas atuais baseiam seu processamento explicitamente em modelos