Redes Interorganizacionais
Resumo
Estratégias Competitivas e Essenciais:
Perspectivas para a Internacionalização da Industria no Brasil
Belém
Março-2014
2. Corporações transacionais
Empresas transnacionais controlam uma parte muito importante da tecnologia global e transferido para países onde instalou suas fábricas de produção. Têm importantes departamentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O processo de globalização dos negócios está acelerando o ritmo de mudanças em termos de como a produção de bens e serviços está sendo projetada e implementada. Após a concepção universalista e hegemônica de fábricas tayloristas-fordistas de grande escala, altamente integradas. Empresas globais estão não só se reestruturando segundo uma perspectiva de integração internacional, mas também estão redefinindo suas relações com as empresas em outros países. Temas como Global Operations Management – Gestão de Operações Globais (Flaherty, 1996), International Manufacturing – Fabricação Internacional (Shi & Gregory, 1998) e International Supply Chain Management – Gestão Internacional de Cadeia de Suprimentos (Akkermans et al.,1999; Motwani et al., 1999) surgem como novas áreas de pesquisa.
O ponto que se pretende levantar neste artigo diz respeito ao posicionamento das empresas e do país nesse novo contexto, caracterizado por redes interorganizacionais internacionais. Para isso, partimos da idéia de que o mais importante fator na estruturação dessas redes são as competências organizacionais: estão relacionadas aos valores individuais da empresa, são características primordiais das pessoas as quais foram recebidas por meio de herança genética e desenvolvidas por intermédio do conhecimento e da convivência social de cada uma. A posição na rede e a forma pela qual as competências são administradas vão, por sua vez, influenciar as estratégias competitivas.
Partimos das seguintes considerações:
• no intenso e profundo