Redes de petri
Carlos Eduardo Balvedi (PUCRS) cadubal@gmail.com
Daniel Bertschinger (PUCRS) dberts@gmail.com
Mônica Federhen (PUCRS) monifederhen@hotmail.com
Resumo
Este documento apresenta as redes de Petri ou redes de transição, uma das várias representações matemáticas para sistemas distribuídos discretos; um modelo para procedimentos, organizações e dispositivos nos quais um fluxo dirigido (em particular de informação) desempenha o papel principal.
Palavras-chave: Redes de Petri, fluxo, modelo.
1. Introdução
Sistemas são coleções de dados, entre os quais se encontram ou se definem uma relação que é objeto de estudo e/ou interesse. Modelos são descrições de sistemas através de equações, relações matemáticas e representações gráficas, sustentados por leis ou princípios que governam o sistema.
Os modelos podem ser analíticos ou discretos. Os modelos analíticos levam em consideração uma série de equações matemáticas utilizadas para prever o comportamento do sistema pela atribuição de valores aos parâmetros do modelo e a solução repetida das equações para cada conjunto de valores. Os modelos discretos apresentam uma estrutura matemática e/ou lógica que pode ser exercitada utilizando-se um computador para simular o comportamento do sistema.
A partir das simulações pode-se inferir sobre o modelo sem a necessidade de construí-lo, evitando assim perdas, perturbações, quando seu custo operacional é alto, requisitos de segurança, e riscos, como o de destruir o sistema.
As redes de Petri constituem um conjunto de linguagens com forte apelo gráfico, que são muito adequadas para o projeto, a especificação, a simulação e a verificação de diversos sistemas de eventos discretos. Através delas é possível modelar aspectos dinâmicos de um sistema de informação.
São modelos para procedimentos, organizações e procedimentos nos qual um fluxo dirigido desempenha o papel principal. As redes de Petri podem ser aplicadas a: protocolos de