Reden O A Fam Lia De Cristo
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Redenção: a família de Cristo digg “E porei inimizade entre você e a mulher, e entre sua semente e a semente dela; esta lhe f erirá a cabeça, e você lhe f erirá o calcanhar” (Gn 3.15).
Todas as coisas acontecem pela vontade e pelo poder de Deus — de acordo com seu conhecimento. Com isto quero dizer que um acontecimento se dá apenas pelo f ato de ele o ter desejado e causado. Não há poder independente dele ou que compita com ele. Caso não houvesse outro motivo, isto seria necessariamente verdadeiro pelo f ato de Deus se revelar como o detentor do controle total e ativo sobre todas as coisas, de modo que se exclui a própria possibilidade de um segundo poder. Seu conhecimento é completo; assim ele conhece todos os acontecimentos, até os pensamentos e os atos humanos. Visto que Deus decide e causa todas as coisas, seu conhecimento está necessariamente ligado à sua vontade e poder. Isto é: ele conhece todos os acontecimentos porque os decide e causa, e conhece seus próprios planos e propósitos.
A queda do homem não f oi um acidente. Se o pardal não pode morrer à parte da vontade de Deus, e se o homem é incapaz de tornar o cabelo preto ou branco, então à semelhança de todos os acontecimentos, a queda do homem ocorreu porque Deus a decretou e causou. Isto não signif ica que o próprio Deus realizou o mal, mas que ele f ez o homem realizar o mal de f orma soberana e justa. Todas as tentativas de ref utar esta posição acabam por diminuir a pessoa de Deus — o soberano por direito e poder —, cujos decretos e ações estabelecem a própria def inição de bondade e justiça. Não há padrão maior à parte de Deus, e pelo qual se possa julgá-lo. Não admitimos um padrão para julgar a bondade divina ou para lhe restringir o que é permitido f azer; em vez disso, derivamos o padrão da bondade do aprendizado do que ele pensa e f az.
Assim, a queda do homem f oi um