redemocratização no Brasil
Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. Esses cinco homens são referência da redemocratização brasileira ocorrida a partir de 1985 e consolidada com a Constituição de 1988. Vamos primeiramente analisar o que aconteceu no Brasil nesse período e depois destacar dois governos que fizeram a diferença nesse processo.
Desenvolvimento
Redemocratização é um termo utilizado para designar a abertura política brasileira para um Governo Civil. Ou seja, faz referência a recuperação das instituições democráticas que foram abolidas pelo Regime Militar instaurado no Brasil em 1964 e que impunha, desde aquele ano, um governo repressivo e de censura às instituições Democráticas do País.
Este período, pelo que podemos perceber, é considerado desde o Governo Ernesto Geisel (eleito presidente em 1974) até a eleição direta de Tancredo Neves, que morreria pouco antes de assumir o poder, o que resultou a posse de José Sarney. Esse período onde Sarney esteve no poder é denominado “Nova Republica”. Ficava claro para a opinião pública que o Regime Militar estava chegando ao fim com o término do governo de Geisel. O termo utilizado na ocasião de redemocratização era “abertura”.
O Governo militar estava implodindo. Existia uma inflação enorme que não conseguia controlar. Além disso, podíamos encontrar várias denúncias de corrupção por todos os lados e como reação houve um levante da censura. Com tais fatos a confiança no Governo foi diminuindo, o que refletiria nas eleições. O Partido ARENA obteve várias derrotas nas eleições legislativas. Todo esse enfraquecimento do Regime Militar contribuíra para que a abertura política fosse mais que uma boa vontade do governo.
O ápice da Redemocratização do Brasil foi o movimento denominado “Diretas Já” que mobilizou milhões de pessoas no final do mandato de Presidente de João Figueiredo e que visava pressionar o Legislativo a aprovar a Emenda Dante de Oliveira que possibilitaria as eleições Diretas para Presidente da