REDEMOCRATIZAÇÃO AOS DIAS ATUAIS
É conhecido como "redemocratização" na história do Brasil o período de abertura política, ou seja, de recuperação das instituições democráticas abolidas pelo chamado Regime Militar.
O ápice da Redemocratização do Brasil foi o movimento denominado “Diretas Já” que mobilizou milhões de pessoas no final do mandato de Presidente de João Figueiredo e que visava pressionar o Legislativo a aprovar a Emenda Dante de Oliveira que possibilitaria as eleições Diretas para Presidente da República.
Mas as pessoas acabaram sendo frustrados, pois Emenda não foi aprovada. O candidato apoiado pelo povo, Tancredo Neves, foi sim eleito. Mas de forma indireta. E para piorar a frustração, faleceu antes mesmo de assumir o cargo.
Em seu lugar assumiu o vice-presidente José Sarney.
JOSÉ SARNEY (1985-1990):
A chegada de José Sarney esteve cercada por fortes desconfianças. Isso porque Sarney integrava uma tradicional ala de políticos que colaboraram com o regime militar.
Tentando superar esta imagem negativa, Sarney assumiu o governo prometendo cumprir as propostas firmadas anteriormente por Tancredo.
Iniciou o período conhecido como Nova República, com o intuito de recuperar a economia do país e dar continuidade a redemocratização.
Implantação de planos econômicos: Plano Cruzado, Plano Cruzado II, Plano Bresser, Plano Verão, todos com o intuído de conter a inflação, mas nenhum foi satisfatório.
Convocou no início de 1987 uma Assembleia Constituinte, para elaborar uma nova Constituição, a qual esta em vigor até os dias atuais.
Sarney deixou a presidência em 1990 em clima de descrédito, sem conseguir equilibrar as contas do país e a inflação.
FERNANDO COLLOR (1990-1992):
Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolheram Fernando Collor.
Sua primeira medida, ao tomar posse foi o plano Collor I, com objetivo de conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Seis meses após o primeiro