Rede Interplanetária
A Internet terrestre não pode ser simplesmente transferida para o espaço porque lá em cima não se pode assumir que os computadores terão sempre uma conexão entre eles. Assim, o protocolo DTN pressupõe que os diversos nós da rede se comunicarão sempre que puderem. Quando não houver conexão, cada roteador deve segurar seus dados até ser possível fazer a transmissão.
O primeiro roteador da Estação Espacial Internacional foi instalado em um equipamento de pesquisa chamado CGB (Comercial Aparelho Bioprocessing genérico)
Em 2008 a Nasa faz os primeiros testes com a internet espacial, ou internet interplanetária. O primeiro teste envolveu a troca de dados com a sonda Epoxi por meio de um sistema chamado DTN (“Disruption-Tolerant Networking” - Rede Tolerante a Interrupções) conseguiram transmitir imagens de espaçonave e também enviar arquivos de volta. Diferentemente do protocolo da internet terrestre, no DTN, os dados não são enviados como são atualmente de uma só vez, mas com o lançamento de informações em diversas etapas, passando da terra para satélites em órbita, até chegar ao destino final. Se o caminho ao destino não puder ser encontrado, os pacotes de dados não são descartados. Em vez disso cada nó da rede mantém a informação pelo tempo que for necessário até que a comunicação possa ser feita com outro nó. Como se fosse um jogador de futebol que retém a bola até encontrar um companheiro livre de marcação.
Pesquisadores junto com Vint Cerf, hoje chefe de internet do Google, um dos pioneiros da internet que participou do desenvolvimento do TCP-IP, a série de protocolos usada para a transferência de dados digitais na qual a internet se fundamentou. Eles queriam utilizar o mesmo TCP-IP da terra para as comunicações interplanetárias, mas logo perceberam que isso não funcionaria por dois motivos. 1° motivo, a velocidade da luz é lenta em relação a diferentes distâncias no Sistema Solar. Um sinal da terra até Marte leva de 3 minutos e meio a 20 minutos para