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Assassinado a 24 de Janeiro de 1973 na presença da sua mulher Ana Maria em Conacry, Amílcar Cabral assume uma figura de destaque no continente Africano, como um dos líderes mais influentes. O autor dos disparos foi Inocêncio Kani, guerrilheiro do PAIGC.
Após a morte de Cabral e sobre o comando de Sekou Touré, presidente da Guiné Conacry, foi constituída uma comissão internacional para apurar às circunstâncias envolventes da morte do líder do PAIGC. Os conspiradores foram presos e entregues aos militantes do PAIGC, que prossegue ao fuzilamento dos mesmos.
Em 1932 Amílcar Cabral muda-se com a família para a ilha de Santiago, Cabo Verde onde vive grande parte da sua infância e juventude, na localidade de Santa Catarina. Entra para o liceu em S. Vicente no ano de 1937-38, onde completa em 1944 os seus estudos secundários.
Amante do desporto, em S. Vicente, Amílcar Cabral foi secretário do “Boavista Futebol Clube” entre 1944-45. Após terminar o liceu em São Vicente obtém uma bolsa de estudos para o Instituto Superior de Agronomia e viaja para Portugal em 1945-46, onde acaba por conhecer e casar, em 1946, com a sua primeira mulher Maria Helena de Ataíde Vilhena Rodrigues.
Em Portugal, Cabral participou activamente na luta anti-fascista conjuntamente com outros estudantes africanos. Foi militante do Movimento de Unidade Democrático da Juventude (MUDJuvenil) da qual afastou por divergências em relação às questões coloniais.
Amílcar Cabral sempre defendeu os seus ideias de libertação das colónias africanas de uma forma muito activa, assim sendo, em 1948-51 foi eleito presidente do Comité da Cultura da Casa dos Estudantes do Império (CEI),