rede de difraçao
Davi M. Martes, Felipe. R. Ferreira, Filipe Kenzo Ii, Rodolfo S. M. Yamamoto e Vinicius R. Sorrosal
Universidade Estadual Paulista, Sorocaba, SP, Brasil
Este trabalho apresenta um experimento incluído no contexto da matéria de Eletromagnetismo II e utiliza os princípios da ótica e difração e consiste em analisar as franjas de interferência da luz após feixes de luz atravessarem uma rede de difração. Ao analisar as distâncias obtidas das franjas de interferência e manipular os dados é possível deduzir os comprimentos de onda de luz.
As redes de difração são dos dispositivos mais úteis para o estudo da luz e dos objetos que emitem e absorvem luz. Como exemplo de aplicação das redes de difração pode-se citar os espectrômetros que são aparelhos que dispersam a luz emitida por uma fonte a fim de determinar e medir as propriedades da luz e seus comprimentos de onda, λ ,em uma determinada faixa do espectro eletromagnético.
Palavras-chave:Rede de difração; Difração; Par de fendas.
1. Introdução
A luz pode ser decomposta quando atravessa uma rede de difração. A difração ocorre quando uma onda contorna um ou mais obstáculos, mudando sua direção de propagação. Ondas luminosas, ao sofrerem difração, invadem a zona de sombra geométrica após contornarem os obstáculos e ao atingirem um anteparo produzem interferências construtivas e destrutivas. Se um feixe de luz monocromática
(fonte F) atravessar a rede de difração da Figura 1, cujas fendas estão separadas pela distância d, a luz espalhada atingirá o anteparo, colocado a uma distância L da rede. Para que no ponto P ocorra uma interferência construtiva caracterizada por uma franja de luz, as ondas luminosas que se espalharam a partir das fendas A e B devem estar em fase, isto é, “crista com crista”. No entanto, essas ondas caminham distâncias diferentes, como mostram os raios que partem das fendas na Figura 1. Então, para que estejam em fase, a diferença de caminhos percorridos, ∆, deve ser