Redação

A era industrial versus a era do conhecimento: a ideologia rompida de que um futuro promissor depende de estabilidade profissional

A era industrial cresceu com uma ideologia transferida de geração a geração que, se um indivíduo estuda bastante e se especializa em algo, tem seu emprego garantido em uma empresa, um futuro promissor e lá pode permanecer por anos, algumas vezes até aposentar-se trabalhando em apenas uma companhia.

Esse conceito sobre a carreira profissional foi bem aceito e bem visto, e para muitas pessoas é até hoje, pois significa estabilidade. Porém, em um mundo movido pela globalização, novas tecnologias e conhecimento por toda parte, surge a necessidade de funcionários e até presidentes que conheçam mais do que a própria função e mais do que o seu ramo de atividade, ou seja, que entendam como funciona cada departamento de uma corporação e, além disso, que entendam como funcionam os vários ramos de atividades que temos no mercado.

O problema de pesquisa deste trabalho mostra-se relevante à medida que entram em contradições as opiniões a respeito deste tema. Há opiniões que ainda enxergam a mudança frequente de trabalho como instabilidade e, estudantes e especialistas que defendem essa prática.

O objetivo desse estudo é constatar que, atualmente, as pessoas que passaram por diversos ramos de atividades, que conhecem diferentes estruturas no mundo corporativo, são pessoas bem cotadas para se contratar, uma vez que elas possuem a visão como um todo de uma empresa, e não isolada em uma única atividade ou função.

Este trabalho justifica-se por ser importante diferenciarmos o conceito de "profissional qualificado" da era industrial para a era do conhecimento, a fim de concluir que ser um profissional empregável está cada vez mais complicado, as exigências aumentaram e em paralelo existe a grande concorrência. A relevância desse assunto se remete ao fato de que, há ótimos profissionais no mercado, porém estes com receio de arriscar, muitas vezes