REDAÇÃO

Escola Monsenhor José de Souza Santos
IBV

A sociedade do consumo
23-01-2014
14h52min
Por: Professor Alisson Oliveira
A sociedade pós-moderna vive a era do consumo exacerbado, e o ponto de partida está associado diretamente com avanços científicos e tecnológicos. A explosão revolucionaria na França em 1789, ponto chave para criação de Estado Laico, liberto dos dogmas restritivos imposto pela Igreja Católica, e a Revolução industrial na Inglaterra em 1840, com a ascensão das máquinas, fizeram do homem comum uma mercadoria e dos que possuem condições um consumidor assíduo.
Essas transformações são marcadas pela mobilidade social e o individualismo egocêntrico. Os shoppings Center são um exemplo claro dessa mobilidade, eles trazem uma infinidade de possibilidades de escolha de compras, e para que essa sociedade consumista esteja sempre aberta a novas investidas, a efemeridade funcional dos produtos dá lugar à nova tecnologia empregada a cada novo lançamento. Em meio a tudo isso, o caminho para chegar a tal transformação é totalmente individualista e desumano, como afirma uma reportagem publicada pela revista online Carta Capital, com a manchete: A devastadora “modernidade” do novo Iphone5. Nessa reportagem observam-se crianças e adultos da Ilha de Bangka na
Indonésia extraindo daquele solo o estanho utilizado pela Apple para fabricação das alienações que serão vendidas em todo o mundo.
Numa sociedade em que valores sociais como a dignidade e honradez dão lugar ao egocentrismo consumista, e que a única razão de viver é a busca do quanto mais tem, mais quer, acaba por chegar, nas palavras de Karl Marx, na exploração do homem pelo homem.
Para Marx é necessário romper com esse modelo vicioso para que o homem seja livre, capaz de desenvolver suas potencialidades, e, por conseguinte descontruir a ideia desse melhor que o mundo tem a oferecer com cartão de crédito X. Essa modernidade advinda desse avanço cientifico e tecnológico, ajudadas pela