Redação
O Brasil é conhecido como o país do futebol, talvez porque atinja todos os tipos de públicos, independente da classe social, raça, religião ou credo; ou pelos jogadores nacionais que se destacam por apresentarem um verdadeiro show de futebol com arte nos gramados nacionais e internacionais; ou então pelo simples fato de ser o maior Campeão Mundial FIFA.
Se o Brasil é de fato o país do futebol, e nós o que somos?
De uma forma geral, desde criança somos influenciados a torcer por um time e a acompanhar os jogos de futebol e assim começamos a entender, a sentir na pele a emoção, os bons e maus momentos vividos em uma partida de futebol. Os craques da bola impressionam com suas habilidades e dribles espetaculares, outros jogadores jogam bem ou erram passes mal calculados entregando a bola ao adversário, e até mesmo os árbitros com seus erros incontestáveis, fazem com que a torcida participe a todo o momento do espetáculo futebol. Quando ganhamos inflamos nosso ego e tiramos onda com o torcedor do time adversário e quando perdemos tentamos justificar a derrota sempre ao nosso favor. Seria fantástico que tudo isso acontecesse e acabasse de forma sadia e que depois de tanta emoção, vibração e alegria ou tristeza (no caso de não ganhar), voltássemos a viver normalmente e esperar pela próxima partida para passar por tudo isso de novo.
A torcida faz a sua parte, participa do espetáculo, mas alguns se exaltam, perdem a razão, deixam se levar e levam a rivalidade acima de tudo. Inexplicavelmente surgem formas de manifestações nos estádios que fogem do controle e passam a ser sinônimo de preocupação. O que era alegria e diversão se torna egoísmo, paixão cega, vira fanatismo, transformando, o que era para alguns uma simples partida de futebol, em um confronto com agressões as pessoas e entre elas. Infelizmente é comum ver nos noticiários brasileiros, reportagens sobre violência nos estádios e ao seu redor, e que ate mesmo às