É sabido que a responsabilidade da saúde, de modo geral, no nosso país é dever do Estado, segundo a constituição aprovada em 1988. Nesta fora criado o SUS (sistema único de saúde), onde prevê o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. Ou seja, o principal objetivo e a melhor alternativa é a prevenção de doenças, utilizando - se ferramentas como vacinas, conscientizações (no caso do tabaco), medicação preventiva, e até inspeções nas propriedades públicas e privadas (dengue). No entanto, casos de doenças já desenvolvidas, a saúde pública é totalmente responsável pelo tratamento. O fato é que nem tudo que está redigido na lei é cumprido ao pé da letra, o SUS desempenha de forma exemplar a prevenção de doenças, com campanhas de vacinação efetivamente bem sucedidas, conscientizações abrangentes sobre drogas e epidemias, inspeções minuciosas nos grandes centros urbanos e áreas rurais. Porém deixa a desejar no tratamento de umas série de doenças graves por diversos fatores, tais como: falta de equipamentos e profissionais capacitados, hospitais em péssimas condições, inclusive escassez de tais centros médicos. Essa situação gera revolta e indignação da sociedade, que se vê obrigada a pagar pelo tratamento na rede particular, não sendo de modo algum respeitada pela constituição, nem tanto ressarcida aos custos gerados. Por outro lado a população muitas vezes não esclarecida, dificulta a ação de profissionais da rede pública de saúde e saneamento nas campanhas, onde não permitem a entrada de pessoas habilitadas ao serviço, devidamente uniformizadas e identificadas, ou seja, cria – se um impasse, onde aquilo que o Estado realiza de forma satisfatória é de algum modo impedido de obter maior sucesso, e onde o SUS deixa à desejar é cobrado de forma explícita pela sociedade. Esses conflitos se devem à dois fatores, falta de informação da população sobre por qual