redação: Sotaque Perigoso
Na época do colégio, já existiam alunos com pratica de ridicularizar outros alunos, por qualquer que fosse o motivo. Nessa época, não se falava tanto em bullying como hoje. Vou contar uma história que ocorreu em sala de aula. Na época de escola sete série, precisamente, aconteceu algo inusitado. Chega à escola um garoto com nome de Rafael, ele acabara de vir da Bahia com sua família, tinha todo aquele gingado nordestino, o sotaque carregado e os vícios de linguagens, falando mainha, painho e outras mais. Bastou ele falar pela primeira vez, que começou o deboche, já o apelidaram de Baianinho. Tudo que o menino falava ou perguntava era motivo de risos. Ele, que chegou tão alegre e sociável, passa a se isolar, fica sozinho, não querer conversa com ninguém e começou faltar muito.
Sua família era de pessoas simples sem nenhum grau de conhecimento formal. Falaram que o jovem estava preguiçoso, não sentia mais interesse pelos estudos e obrigou o garoto a não faltar á aula. Tudo continuava igual. As piadas, os apelidos, até que ele um dia se zangou e foi embora da escola, isso foi o que pensávamos.
No final da aula, a diretora ligou para sua casa para conversa com sua família. Para sua surpresa, o jovem não voltou para casa, então começou a preocupação dos parente. Bem tarde da noite, o menino chegou a casa, deu uma desculpa qualquer para sua mãe e foi dormir. No outro dia, o menino chegou á escola muito estranho outra pessoa, zoava com todos, fazia piadas com professores e alunos, tinha mudado, estava agressivo, não fazia os deveres falava mal as pessoas, batia nos alunos. Ele se tornou tão agressivo, que todos tinham medo dele. Mas essa mudança se deu devido o menino ter se envolvido com pessoas do tráfico, que ficavam na porta da escola, procurando suas vítimas.
Com isso o jovem se tornou o menino mais respeitado da escola {por medo}. O