REDAÇÃO SOBRE TRIBUTAÇÃO
Para mudar essa situação do País é lógico que é necessária a redução de gastos públicos e diminuição do estado na economia. Se toda essa tributação fosse investida em saúde e segurança pública, teríamos outro cenário. Os governos tendem a cobrir o rombo de suas contas com o simples aumento de tributos. Enquanto que nos últimos cinco anos o PIB do país cresceu 28%, somente as despesas com pessoal e encargos sociais aumentaram 39% (fonte: Gazeta do Povo, Marco Túlio Kalil Ferreyro e Fernando Bertuol). A elevação da arrecadação tributária, no entanto, não se destinou para os serviços públicos, mas para cobrir os juros e a amortização da dívida pública, que cresceu exponencialmente nos últimos dez anos, é impressionante o que gastamos com planos de saúde, educação com escolas privadas, segurança. São diversos os impostos, sejam eles federais, estaduais e municipais, seja qual for, estão presentes no nosso dia a dia mostrando o fraco e mal estruturado sistema de aplicação de impostos.
Outro ponto importante é uma readequação das despesas públicas, principalmente no que concernente às despesas vinculadas e às despesas com pagamentos de aposentados e pensionistas (o tão falado déficit previdenciário). Portanto, a discussão sobre reforma tributária deve ser vista como apenas parte de uma discussão um pouco maior, sobre finanças públicas como um todo, afinal, não adiante muito se alterar a sistemática tributária se persistirem as causas de grande parte dos problemas tributários que o Brasil atualmente carrega.
Quanto aos juros e encargos da dívida interna e externa, somente quando promover uma efetiva adequação de suas