Redação geração y e século xxi

Os dois lados da mesma moeda
Sob a influência de vários acontecimentos ocorridos ao longo dos séculos e das diversas adaptações do homem com o meio em que vive, surge a geração Y. Geração totalmente diferenciada das anteriores, tendo como fator determinante em sua personalidade o capitalismo, a tecnologia e a globalização, características marcantes do século XXI.
Atualmente vivemos em um mundo capitalista onde o dinheiro e fama são mais importantes que os valores humanos. As pessoas só pensam no próprio bem-estar e esquecem-se do próximo. O que contribui para que os jovens da geração Y sejam constantemente taxados de egoístas, pois possuem como referência uma sociedade centralizada no próprio umbigo.
A geração Y é muito conhecida também pela sua dinâmica, sua incrível capacidade de produzir diversos feitos simultaneamente. Essa característica só tende a aumentar com a constante evolução das tecnologias e da globalização, fazendo as distâncias diminuírem, as diferenças se amenizarem. Um ótimo exemplo disso são as redes sociais, capazes de interligarem o mundo todo para a promoção de ideais, a disseminação de culturas e até mesmo a ampliação dos efeitos populacionais sobre o Estado, como é o caso da Primavera Árabe, afinal, o papel das mídias sociais foi imprescindível para a derrubada de governos autoritários e ditaduras no mundo árabe.
Em alguns países vemos a população jovem indo às ruas e lutando por um futuro melhor para a sua nação, porém, em outros, notamos a falta de interesse crescente com o passar dos anos. Tomo como exemplo o Brasil, com seus movimentos estudantis ao longo das décadas de 60 e 70 tão importantes como foco de mobilização social que em contrapartida tem-se atualmente a falta de opinião dos brasileiros em relação à política, a total superficialidade de informações quanto ao assunto. Mal sabem quem elegem, mas vivem reclamando da falta de organização do governo. Falta mobilização, falta conhecimento, sobram opiniões sem fundamentos,