Redação forense

Entrevista com J. C. F. (Pai alienado).

1.) Você saberia me explicar o que é esse fato que acontece entre nós que chamados de Alienação Parental? Como se dá, quais as características? Você sabia que existe uma lei contra aqueles que praticam?
R.: “Bom. Alienação parental pelo que eu saiba é o que aconteceu comigo e minhas duas filhas. Ao me separar, minha ex-esposa que ficou com a guarda das duas (R. e J.). Para isso, ela criou lembranças de eu tê-las maltratado, de bater nelas pra que a assistente social não deixasse a guarda delas comigo. Então esse fenômeno é quando o pai ou mãe que tem a guarda do filho cria lembranças que não aconteceram com a criança pra que a criança não goste do outro genitor, e acabe de certa maneira apagando a memória de pai ou mãe, tratando-os como se fossemos qualquer um, não seus pais. Refrente eu saber da lei, sim. Somente fiquei sabendo quando contei para o meu advogado o que minhas filhas me contava, então usei isso para pegar a guarda de minhas filhas de volta.”

2.) Indiretamente, na posição de genitor alienado, como você descobriu que isto estava sendo praticado? Quanto tempo demorou para descobrir e, qual foi sua reação?
R.: “Primeiramente, eu já sabia. Ainda em processo de separação, estávamos morando na mesma casa. Quando saia para trabalhar, ela falava mal de mim para minhas filhas, a R. de 11 anos e a J. de 4 anos. A pequena ainda não entendia muito bem, mas a R. me contava tudo quando chegava em casa, e por consequência sempre apanhava da mãe no dia seguinte. Aquela mulher acabou com a minha vida. Eu não me importaria se ela quisesse descontar tudo em mim, o que me irritava era ela descontar nas meninas que não tinham nada a ver. Minhas filhas são o meu presente de DEUS. Quando a R. me contava, sempre falava que ela me chamava de traste, falava que eu não prestava pra ser pai, e outras coisas das quais prefiro esquecer. Eu ia conversar com a L. e ela falava “ESSA MENINA ESTÁ MENTINDO”. Falava para eu não piorar