Redacao
Confesso que quando percebi a falta do aparelho, senti uma angustia vinda bem lá de dentro e um leve desespero. Foi então que me toquei que os 20 minutos do percurso entre minha casa e a escola eu havia conseguido viver sem mandar “bom dia” nos grupos do whatsapp, sem postar “#Partiu Escola” no facebook, então resolvi “curtir” o dia sem o celular. Na hora do intervalo não saio da sala, costumo ficar na cadeira do canto da direita, onde tem o melhor sinal de Wi-Fi, porém desta vez resolvi sair, conversar com algumas pessoas, coisas não tão comuns.
Estava tudo correndo bem, até que chegou a hora do almoço e coloquei a mão no bolso procurando o celular para tirar uma foto e postá-la para meus seguidores no instagram. Meu celular não estava no meu bolso. O sentimento de angustia tomou conta de mim novamente, mas desta vez o desespero não veio junto, no lugar um alívio nos dedos e um leve lacrimejar dos olhos. Bom, a história acima pode parecer exagerada para alguns e a mais pura verdade para outros, tudo é questão de qualidade do smarthphone. O fato é que a cada dia, menos pessoas conseguem viver sem um celular(ou computador de bolso , caso prefira) que serve pra tudo e ligar é apenas um detalhe. Pessoas como a da história acima são cada vez mais frequentes, a rede social deixa a pessoa antissocial, na verdade. A questão é que a dependência está ultrapassando os limites, agora termino este texto porque meu celular já deve ter carregado.