Recursos permanentes
A importância do Gerenciamento de Recursos Materiais pode ser demonstrada, por exemplo,quando se observa o quanto os materiais representam em termos de destinação de recursos nas organizações. Em uma empresa os recursos materiais chegam a representar 75% do capital, e em instituições de saúde significam cerca de 45% das despesas (CASTILHO, 1991). Nas instituições de saúde o papel do Gerenciamento de Recursos Materiais não é diferente das demais organizações, pois o seu objetivo é coordenar as atividades de compra, armazenamento distribuição e controle, de modo a que se garanta o suprimento de todas as áreas do serviço (PATERNO, 1990). Portanto, para que não haja falta de material que podem vir a prejudicar a assistência à saúde, e tão pouco para que não haja excessos que elevem os custos, os materiais devem ter as suas quantidades e qualidades planejadas e controladas. Quanto à questão material é possível analisar a existência de dois tipos: material permanente e material de consumo. Estes por sua vez, se diferem em muitos critérios quanto às suas especificações, relacionando qualidade com a melhor assistência prestada. A priori, um material é dito permanente quando possui uma maior durabilidade, superior a dois anos e não se desgasta facilmente com o uso, como por exemplo, os maquinários (KURCGANT, 2005). Então, como é um material que vai ser usado para inúmeros procedimentos o custo relacionado a estes é maior. Dependendo da sua especificidade e importância à saúde a customização destes produtos às vezes são bem elevados (SOUSA et al, 2008). Já referente aos materiais de consumo, o próprio nome já os define, são materiais que costumeiramente são consumidos e descartados. Eles apresentam menor durabilidade, inferior a dois anos e se desgastam conforme o uso, como por exemplo, luvas, roupas, cobertores, esparadrapos, mascaras e etc. (KURCGANT, 2005). Diante do exposto, a customização destes é menor, pois