RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Cada vez mais os profissionais de logística se depararão com novos obstáculos na gestão e operação de armazéns.
Além dos tradicionais desafios ligados à administração dos estoques, obsolescência de produtos e materiais, acuracidade do inventário, segurança patrimonial, gestão da mão-de-obra, produtividade operacional e logística reversa, outros problemas surgirão, e de mais difícil solução, principalmente aqueles relacionados à questão de infra-estrutura, que se manifestam na falta de espaço para a estocagem e consequentemente na utilização de corredores e áreas externas, dificuldades no recebimento e conferência dos materiais recebidos, atrasos na expedição, impossibilidade de organizar o armazém adequadamente, excessivos gastos com horas-extras, não realização do PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai), estocagem sem respeito aos critérios de endereçamento e outros.
Podemos considerá-los de difícil solução porque geralmente envolvem grandes investimentos na remodelação ou adequação do prédio, mudança de layout ou a construção de novas instalações. Nesse momento, algumas empresas acabam optando pela terceirização logística, transferindo aos Operadores Logísticos o ônus pelos investimentos necessários. Qualquer que seja a solução adotada, todas são medidas de médio prazo, e que demandarão pelo menos seis meses de trabalho árduo.
A grande maioria dos armazéns foi construída baseando-se em conceitos antigos, com baixo pé-direito, piso ruim, sistemas de ventilação e iluminação inadequados, pequena quantidade de docas, espaço insuficiente para manobras e estacionamento de veículos, etc.
Os novos armazéns, apesar de contemplarem importantes premissas operacionais em seus projetos, ainda falham principalmente no dimensionamento de docas. No novo ambiente empresarial tornou-se OBRIGATÓRIO o correto dimensionamento de docas, em função de cada vez mais priorizarmos o fluxo de materiais, e menos a estocagem dos