Recursos humanos
No estudo as categorias mais citadas foram: “chefe o enche de trabalho”, “chefe dá instruções imprecisas e confusas” e “chefe atribui a você problemas imaginários”. Semelhanças ocorrem em relação a queixas sobre a quantidade de trabalho: “chefe o enche de trabalho” e “chefe atribui trabalhos contra minha vontade” e também no que se refere a problemas de comunicação: “chefe dá instruções imprecisas e confusas” e “chefe deixa de transmitir informações importantes para meu trabalho”. Assim, observa-se que a maior queixa dos trabalhadores nos dois estudos diz respeito à quantidade de trabalho e problemas de comunicação.
A partir de um estudo com 2609 bancários de 25 estados brasileiros, descobriu que 33,89 % dos trabalhadores pesquisados já haviam vivenciado situação de constrangimento nos últimos seis meses. As pesquisadoras também identificaram que as mulheres e o grupo de trabalhadores que se declararam homo ou bissexuais relatam que sofreram assédio com maior freqüência.
3.2 Duração e Freqüência das Agressões
Dos 1015 bancários que relataram ter vivenciado pelo menos uma situação constrangedora, 369 responderam a questão sobre a duração das agressões. Dos 369 que indicaram a duração das agressões, 260 relataram que as situações de constrangimento tiveram uma duração de pelo menos seis meses, o que corresponde a 9,97% do total da amostra.
A freqüência e porcentagem de respostas sobre a freqüência das agressões para os 260 bancários que relataram vivenciar as situações por seis meses ou mais. Desses, 208