Recursos humanos
Rodrigo Becker Pereira1, Rosemeri Maurici da Silva2, Marcelo Vasconcelos Siqueira3
RESUMO
Objetivo: Determinar a correlação de avaliação clínica e ultrassonográfica de hepatimetria de acordo com o IMC e os biotipos. Metodologia: Foi realizada a percussão hepática no sentido da linha hemiclavicular direita, e a ultrassonografia. Resultados: Foram avaliados 81 indivíduos, caucasianos, 43(53,1%) do gênero feminino, com média de idade de 25 anos (DP±6). A média de IMC foi de 23 Kg/m2 (DP±4). A distribuição dos biótipos foi de 13(16%) indivíduos brevilíneos, 31(38,3%) normolíneos, e 37(45,7%) longilíneos. Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores da hepatimetria clínica e ultrassonográfica. O coeficiente de correlação de Pearson entre a hepatimetria clínica ultrassonográfica foi de 0,419 (p<0,01). Avaliando os indivíduos com IMC maior ou igual a 25, houve diferença estatisticamente significativa entre as médias obtidas pelos dois métodos (p=0,001). Neste grupo de indivíduos a correlação entre os dois métodos demonstrou um coeficiente de Pearson de 0,035. No grupo dos indivíduos com IMC menor do que 25, houve diferença estatisticamente significativa entre as médias obtidas (p=0,000), com coeficiente de Pearson de 0,473 (p<0,01). Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que a hepatimetria obtida pelo método clínico apresenta boa correlação com o método ultrassonográfico, embora subestime o tamanho real do fígado em adultos. Em indivíduos com IMC acima de 25, a correlação entre as duas técnicas utilizadas não foi boa, podendo-se inferir que neste grupo de pacientes o método clínico é menos preciso.
Palavras-chave: Fígado. Exame físico. Ultrassonografia.
1 Acadêmico do Curso de Medicina da Unisul.
2 Coordenadora do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde da Unisul, Coordenadora do Grupo de Pesquisa em