Recursos Humanos
Desde que nasce a criança vai aprendendo a utilizar o seu corpo e a sua mente passando por diferentes etapas evolutivas.
Jean Piaget, Henri Wallon e Erik Erikson estão entre os psicólogos que mais se debruçaram sobre a psicologia evolutiva e embora se debruçassem sobre características especificas diferentes convergem no sentido de apoiar a ideia que em cada etapa evolutiva a criança adquire diferentes ferramentas que lhe permitem utilizar o seu meio ambiente, conhecer-se a si própria e conhecer o k a rodeia; Inicialmente esta aprendizagem dá-se através da mãe, pessoa que a alimenta e proporciona bem-estar. Dependo desta relação surgem duas atitudes básicas: a confiança e a desconfiança. Se a criança é alvo de atenção, predomina a confiança mas se não lhe mudam as fraldas ou a deixam sentir fome ou falta de afecto o sentimento de desconfiança é o mais presente. A partir dos 6 meses e até 1 ano a criança é um ser basicamente emocional, a linguagem aparece por volta dos 12 ou 14 meses e a sua comunicação com o mundo enriquece. Desde pequenas aprendem a distinguir o que agrada ou não aos outros e a agir em conformidade. Isto implica um desenvolvimento precoce da empatia, já que para actuar assim devem ter em conta as reacções emocionais dos outros. Hoje em dia os educadores treinam mais a aquisição de competências emocionais como a motivação, que sendo uma arma muito eficaz na realização de tarefas será importantíssima no futuro para auto-motivação. As crianças vivem frequentemente situações de injustiça mas não têm opção de mostrar a sua indignação. A acumulação dessas emoções que ficam profundamente gravadas na mente infantil provoca na idade adulta condutas que trazem infelicidade ou produzem doenças tanto psicológicas como físicas mas felizmente, com o auge da inteligência emocional, são fornecidas aos pais directrizes precisas que ensinam os filhos a exteriorizar as suas emoções num contexto aceitável e saudável.