RECURSOS HUMANOS MEDICINA DO TRABALHO
As mudanças no mundo do trabalho advindas das inovações tecnológicas e organizacionais têm incrementado significativamente a produção nas empresas, eliminando assim tarefas penosas ou pesadas. Essa relação estabelecida entre o homem e a tecnologia ocasionou novos riscos para a saúde dos trabalhadores, tanto nos aspectos físico, mental ou social.
Tal processo passou a exigir dos trabalhadores uma maior qualificação e uma crescente intervenção desses nos processos produtivos, o que conseqüentemente tornou-os mais suscetíveis a acidentes de trabalho. Tanto as empresas, quanto o Estado não tomaram postura diante de tal fato. Somente em meados dos anos 80 surge o campo da saúde do trabalhador no Brasil objetivando mudar o complexo quadro da saúde.
Apesar de tantas transformações serem tão evidentes, ainda fica difícil de serem captadas e apreendidas pelos profissionais. Atualmente, ainda deparamos com empresas desinformadas, desinteressadas ou até mesmo com dificuldades de solucionar assuntos correlatos a acidentes de trabalho. Diante desse fato, este trabalho aborda a importância da medicina do trabalho nas empresas.
Medicina do trabalho
A história da medicina do trabalho
A medicina do trabalho tem sua origem durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra durante o século XVIII e século XIX (1780 – 1830). Nesta época, as indústrias costumavam empregar mão-de-obra sem qualquer benefício individual ou familiar, sendo que tanto os homens, quanto as mulheres – e por ora até os próprios filhos – eram obrigados a trabalhar por até mais de 12 horas ao dia na operação de máquinas e na confecção de produtos para o comércio. O resultado da excessiva e cansativa carga de trabalho, sem repouso, resultava na sobrecarga física e mental dos trabalhadores, ocasionando problemas de saúde e interferindo na qualidade da produção industrial.
Por meio da análise destes fatos, que poderiam colocar em risco tanto o seu negócio quanto a vida de seus funcionários,