Recuperação de áreas de pastagens abandonadas e degradadas através de sistemas agroflorestais
Recuperação de áreas de pastagens abandonadas e degradadas através de sistemas agroflorestais na
Amazônia Ocidental
RESUMO
Apresentamos dados parciais de tecnologias desenvolvidas para a recuperação de áreas de pastagens degradadas através do uso de sistemas agroflorestais. Avaliamos aspectos agronômicos, ecológicos e econômicos de 4 modelos de sistemas agroflorestais implantados em áreas de pastagens degradadas compara-os com parcelas testemunhas de vegetações secundária.
PROBLEMA
O cenário de degradação ambiental e de pobreza da Amazônia aponta para a necessidade das instituições de pesquisa disponibilizar urgentemente tecnologias que mantenham a capacidade produtiva do solo, que aumentem a renda dos produtores fixando-o a terra, que incorporarem as áreas já alteradas ao processo produtivo e que diminuam o desmatamento das florestas primárias.
Neste projeto testa-se a hipótese de que os sistemas agroflorestais poderão tornar produtivas as áreas de pastagens abandonadas e degradadas, melhorando sua função social e ecológica.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver tecnologia para recuperar áreas de pastagens abandonadas e degradadas, através do uso de sistemas agroflorestais, como alternativa para minimizar a pressão de desmatamento sobre as florestas primárias, e proporcionar desenvolvimento social, econômica e ecologicamente sustentável para o agricultor da Região Amazônica.
MATERIAL E MÉTODOS
Avaliou-se 4 modelos de sistemas agroflorestais implantados em 1992 em áreas de pastagens degradadas situadas no km 54 da BR 174, na Estação
Experimental da EMBRAPA do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, Manaus
AM. Os sistemas foram implantados após o processo tradicional de derruba e
Universo Ticuna: território, saúde e meio ambiente
queima da vegetação secundária estabelecida nas pastagens degradadas que foram submetidas por 6 anos ao pastejo intensivo e abandonadas ha 4 anos, em média, ao processo de regeneração natural. Na época de