Recuperação de área degradada
A degradação dos solos constitui um prejuízo sócio-econômico e representa um enorme risco para as gerações futuras, pois estas áreas perdem a vegetação, ficando com solos descobertos e empobrecidos, sofrendo erosões, como também ocorrem instabilidades hidrológicas, perda da matéria orgânica, minerais e da diversidade biológica. É necessário que tais áreas sejam recuperadas, sendo que um dos mecanismos fundamentais para isso é a Sucessão Ecológica, que envolverá mudanças gradativas na comunidade, objetivando restabelecer o equilíbrio. Também foi analisada neste trabalho a recuperação das áreas degradadas pelas atividades de mineração, tendo em vista as grandes alterações que as mesmas provocam no ambiente.
Palavras-chave: Recuperação ambiental; Áreas degradadas; Atividade humana.
1 INTRODUÇÃO
A degradação dos solos constitui um prejuízo sócio-econômico e representa um enorme risco para as gerações futuras, tendo em vista que o solo é um dos recursos naturais renováveis mais importantes, pois é responsável pela ciclagem dos nutrientes e sustentabilidade de todos os demais sistemas naturais.
Segundo Parrota apud Recuperação de Áreas Degradadas (2007), considera-se que áreas degradadas são aquelas caracterizadas por solos empobrecidos e erodidos, com instabilidade hidrológica, produtividade primária e diversidade biológica reduzidas.
Ainda segundo Recuperação de Áreas Degradadas-Conceitos Gerais e Histórico (2008), considera-se que a degradação de uma área, independentemente da atividade implantada, ocorre quando a vegetação e a fauna são destruídas, removidas ou expulsas ou quando a camada de solo fértil é perdida, removida ou coberta, afetando a vazão e qualidade ambiental dos corpos superficiais ou subterrâneos d’água, refletindo na alteração das características físicas, químicas e biológicas da área, afetando, assim o potencial sócio-econômico.
A degradação do solo