Recuperação de um Lixão
SÃO PAULO
2012
1. INTRODUÇÃO
O lixo pode ser definido como todo e qualquer resíduo que resulte das atividades diárias do homem e sociedade (LIMA, 2004). Vários destinos podem ser dados à sua disposição final, todavia, o pior deles é o “lixão”, definido como o local no qual se deposita o lixo, sem projeto ou cuidado com a saúde pública e o meio ambiente, sem tratamento e sem qualquer critério de engenharia (BRAGA et al., 2002).
Muitos estudos têm sido feitos acerca dos impactos ambientais provocados pelas áreas de disposição final dos resíduos. Segundo BELI et. al. (2006) estas áreas não têm infra-estrutura adequada para evitar os danos causados por essa atividade. Os principais impactos são vistos no solo, água e ar. Um sério problema que ocorre é a formação de chorume, que é o líquido produzido pela massa orgânica do lixo durante o processo de degradação biológica do mesmo (NASCIMENTO FILHO et. al, 2001). Esse líquido em contato com a água da chuva, que percola na massa do aterro, gera lixiviado tóxico, altera teores de metais dissolvidos e amônia.
As áreas de disposição do lixo, quando desativadas, encontram-se, invariavelmente, degradadas e necessitam da elaboração de um plano de recuperação, além do monitoramento ao longo dos anos para se avaliar a sua evolução.
O município de Isolândia – SP, gera em torno de oitenta toneladas de lixo por semana, os quais eram dispostos em área de “lixão” desde 1932 até 2012. O presente estudo tem como objetivo realizar um plano de recuperação da área do antigo lixão. A metodologia constou de levantamento histórico do local, análise química do solo e microbiológica da água e avaliação da vegetação.
A atividade agropecuária abrange a agricultura e a criação de animais. A agricultura compreende a cultura de espécimes vegetais, destinada ou não para a alimentação humana. É área com grande evolução, e,