Recrutamento on-line
Que muitas empresas utilizam a Internet para selecionar candidatos a emprego, todo mundo já sabe. Essa prática é comum há cerca de quatro ou cinco anos, quando os sites de recrutamento online começaram a aparecer na Web. Mas, passado esse tempo, como está situação hoje? Será que as empresas continuam fazendo o uso de sites de recrutamento - e do próprio site da empresa - para anunciar vagas e captar talentos?
A resposta é sim, e mais do que nunca. Prova dessa demanda são os resultados de uma pesquisa americana, denominada Internet Recruiting Intelligence, e realizada pela consultoria iLogos Research. As estimativas mostram que , esse tipo de serviço vai crescer muito mais do que ja vem crescendo. De acordo com a pesquisa, 91% das companhias pertencentes ao ranking das 500 melhores empresas do mundo, elaborado pela revista norte-americana "Fortune", como o Wall-Mart, General Motors e Microsoft, utilizam sistemas de recrutamento on-line, como os sites de emprego e os anúncios colocados nos próprios sites das empresas.
Testes de português e inglês, lógica pela Internet, busca em bancos de currículos on-line e entrevistas à distância sob o olhar de webcams (câmeras de vídeo) são algumas das facilidades que o serviço proporciona. Esta última muito em uso nos Estados Unidos, Europa e Austrália. Para os candidatos, garante uma resposta mais rápida, permite sua exposição em um universo amplo de empresas e facilita sua participação em um número maior de processos seletivos, pois diminui a necessidade de deslocamento para entrevistas. A seleção, porém, já começa excluindo quem não sabe usar bem a Web. "Comprovada a eficácia destas ferramentas, no lugar de recrutar e depois selecionar, a tendência é selecionar e depois recrutar", diz Pablo Alzogaray, coordenador do Comitê. "A seleção já começa na filtragem dos currículos. Os que não apresentam o perfil procurado