Reconceituação do Serviço Social
Paralelo a este movimento, surgiu no Brasil a partir da década de 1950, a Reconceituação do Serviço Social que, neste momento, passou a ser mais preocupada com o ataque às causas dos problemas sociais e uma mais intensa preocupação com a intervenção na sociedade, na economia e na política.
Em 1964, no Brasil, deu-se o primeiro encontro para discussão crítica do Serviço Social, emoldurando os novos marcos teóricos, no Encontro Regional de Escolas de Serviço Social do Nordeste.
Em 1967, 38 Assistentes sociais reuniram-se em Araxá-MG para discutirem a reconceituação do Serviço Social, que resultou uma prática social caracterizada pela ação junto aos indivíduos com desajustes familiares e sociais decorrentes, muitas vezes, de estruturas sociais inadequadas.
Definiu-se o papel do assistente social enquanto agente formulador das diretrizes do serviço social, mas não apenas como mero expectador, mas um profissional capaz também de gerí-las.
A década de 1960 foi um marco no que tange à forte crítica ao movimento tradicionalista do Serviço Social e também um momento de ruptura entre o modelo antigo, marcado pela burocracia, pelo empirismo e pelas práticas paliativas, e inicio do novo movimento Social Reconceituado, com práticas mais intensas e preocupação com o desenvolvimento social e participação ativa na modificação da realidade social.
Esta reconceituação do Serviço Social propôs,