Recompensas organizacionais
De acordo com Dutra (2002), “a organização tem várias formas de concretizar recompensas, desde o reconhecimento formal por uma contribuição da pessoa por meio de um elogio público ou não, de uma carta pessoal ou de um prêmio com viagens, até um aumento salarial ou uma promoção para posições organizacionais com desafios maiores”.
Primeiramente, existe a recompensa financeira, que está diretamente relacionada com o plano de cargos e salários. Isto se dá ao fato de que se deve avaliar o quanto se pode recompensar financeiramente por um resultado ou algo do gênero e se essa recompensa deve ou não estar atrelada ao salário. Estando atrelada ao salário, entende-se que esta pode ser constante, o que pode se fazer confundir com a remuneração variável.
Vale salientar que somente uma recompensa financeira não é o suficiente para causar motivação, que deve existir algum outro tipo que se trabalhe em paralelo, pois existem pessoas que precisam do fator psicológico, como um elogio ou até mesmo uma foto no quadro “funcionário do mês”. Araujo e Garcia (2009) alegam que “a recompensa de natureza financeira tem um efeito limitado, ou seja, sua ‘vaidade’ será por um espaço de tempo não muito interessante”.
Pode-se chegar ao entendimento de que a utilização de recompensas deve ser elaborada de forma a não obterem o resultado efêmero que Araujo e Garcia sugerem, como citado acima. Ainda que não haja uma fórmula pronta para todas as empresas, o que se faz pensar ao estudar sobre o assunto é que adicionado a uma recompensa financeira, deve sempre haver um elogio ou uma situação onde o feito daquele determinado colaborador seja evidenciado e reconhecido.
Referências
ARAUJO, Luis Cesar G. de; GARCIA, Adriana Amadeu.